História de Fé
Quando a revolução comunista, no ano de
1919, criou uma situação política muito ruim, na Rússia, uma extraordinária
jovem
de apenas vinte anos decidiu abandonar o
seu país.
Seu nome era Catarina de Hueck e ficou conhecida somente
pelo seu título, A
baronesa.
Chegou a Londres grávida do primeiro filho e sem recursos.
Um tio que residia na América do Norte lhe
falou de Nova Iorque, onde a riqueza era tanta que os dólares caíam das
árvores.
Ela foi viver em Nova Iorque.
Trabalhou numa lavanderia onde ganhava oito dólares, dos quais
mandava dois para o marido e o filho, que tinham ficado no Canadá.
Tentou escrever para jornais, contando casos de guerra da Rússia
que tão bem conhecia, mas ninguém se interessou.
Buscou uma instituição de caridade, onde foi maltratada e
humilhada. Nesse dia, pensou em se suicidar. Dirigiu-se até o rio Hudson e
ficou olhando as águas. Foi quando ouviu uma voz:
“Ei, loirinha, o que você está fazendo aí?” Era um motorista de táxi. “Quer
que eu a leve para algum lugar?”
Ela respondeu: “Não tenho para onde ir, nem dinheiro
para
pagar o táxi.”
“Diga a verdade, continuou o homem, você
estava pensando em pular na água. Nota-se pela sua cara de fome.”
Ele a convidou para comer um hambúrguer. Ela desconfiou. Ele
insistiu. Era um pai de família e religioso praticante.
Ela foi para a casa dele e passou dois dias com sua família.
Depois, ele lhe emprestou dinheiro para pagar a pensão.
Ela voltou a procurar emprego e, no frio da manhã, foi orando: “Meu
Deus, perdoa-me aquele pensamento de desespero
ao lado do rio. Ajuda-me a
arranjar um emprego.”
Naquele momento, um vento forte lhe lançou no rosto um
pedaço de papel. Era uma folha de anúncios
de jornal, pedindo empregadas domésticas.
Catarina se animou. Era a primeira vez que ela via uma resposta
a uma oração em vez de vir do céu, vir do chão, trazida pelo vento, num pedaço
sujo de jornal.
Ela pensou: “Deus é muito estranho mesmo. Manda
motoristas de táxi atrás de uma jovem desesperada, fala na voz dos ventos, e
responde até pelo jornal.”
Mais tarde, se tornou rica, proferindo conferências pela
América, contando a sua história.
Em outubro de 1930, ela fundou as Casas
da Amizade e, mais
tarde, numa ilha que lhe foi doada, no Canadá, o Madonna
House, uma obra que
ampara criaturas necessitadas.
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Por mais difíceis sejam os problemas, jamais pense em desistir.
Sempre existe alguém que pode ajudar você. E quase sempre essa pessoa está
muito perto.
Olhe, procure, conte a sua dificuldade.
Seja qual for a provação, entregue-se a Jesus em confiança.
Ele é o caminho.
Aguarde um pouco mais, na fé e o auxílio alcançará você.
Desistir, nunca!
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