A Parábola do Pai Pródigo


Havia um homem que tinha dois filhos. O menor, especialmente, sempre lhe dizia: 
  ─ Pai, dá-nos parte do teu tempo e de tua companhia. 
  Entretanto, o pai, preferiu multiplicar seus bens materiais. Com essa preocupação, algum tempo depois o pai reuniu todos os seus bens e aspirações terrenas e partiu rumo a uma terra longínqua, chamada o país dos negócios, onde viveu muitos anos indiferente ao lar. Um dia sentiu saudades de seus filhos.
  ─ Que me vale ter as mãos cheias de bens e o coração vazio pela ausência dos meus filhos? Levantar-me-ei e irei ter com o meu lar e direi aos meus filhos: pequei contra o céu e contra vocês e já não sou digno de ser chamado vosso pai.
  Estando ainda longe, reconheceu a seus filhos, mas eles não o reconheceram. Lançando-se a seus pés disse-lhes:
  ─ Filhos, não cumpri meu dever. Não sou digno de ser chamado pai. Perdoem-me e façam-me pelo menos como um de seus amigos.
  O filho menor respondeu:
  ─ Desejaríamos que fosse assim, mas é demasiado tarde. Quando mais necessitávamos de tua amizade, companheirismo e conselhos fomos deixados de lado. Teu lugar foi tomado por outros que nos arruinaram o corpo com seus maus conselhos. Por que nos procuras agora? Já não podes fazer mais nada por nós. É tarde demais.

  Não está esta parábola sendo uma realidade em nosso lar?



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