Ser Crente é Difícil, Senhor
Quando despido de Ti,
Me sinto impotente
E as ondas cobrem minha fé.
Ser crente é difícil, Senhor,
Caminhar a segunda milha,
Quando não me propuz
A dar o passo da primeira,
Deixar também a túnica
Quando hesito em deixar a capa.
Ser crente é difícil, Senhor,
Oferecer a outra face,
Quando a primeira foi atingida
E o sangue subiu à cabeça
E o ódio ao coração.
Ser crente é difícil, Senhor,
Diante do insucesso,
Quando risos e chacotas
Tripudiam meu fracasso,
Levando-me à lágrima, ao desespero.
Sei, Senhor, ser crente é difícil,
Quando insisto em impor o meu eu,
Ofuscando o brilho do Teu espírito.
Oh, Senhor! Quebranta esse ego
Esse homem velho que insiste em aparecer
E que não eu, Senhor,
Mas Tu, somente Tu, sobressaias
Assumindo o meu ser.
Me sinto impotente
E as ondas cobrem minha fé.
Ser crente é difícil, Senhor,
Caminhar a segunda milha,
Quando não me propuz
A dar o passo da primeira,
Deixar também a túnica
Quando hesito em deixar a capa.
Ser crente é difícil, Senhor,
Oferecer a outra face,
Quando a primeira foi atingida
E o sangue subiu à cabeça
E o ódio ao coração.
Ser crente é difícil, Senhor,
Diante do insucesso,
Quando risos e chacotas
Tripudiam meu fracasso,
Levando-me à lágrima, ao desespero.
Sei, Senhor, ser crente é difícil,
Quando insisto em impor o meu eu,
Ofuscando o brilho do Teu espírito.
Oh, Senhor! Quebranta esse ego
Esse homem velho que insiste em aparecer
E que não eu, Senhor,
Mas Tu, somente Tu, sobressaias
Assumindo o meu ser.
Do livro Caminhos, Niterói: Editora ADOS, 1999
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